domingo, 4 de janeiro de 2009

Caça aos blogs: 1º blog da safra, o primogênito!


Este foi o blog que mais deu certo dessa última linhagem. Com direito a até 2 postagens dignas.


Senhoras e senhores, palmas para ele!!!


*clap, clap, clap*

terça-feira, 15 de julho de 2008

Folhas...

Tudo começa em uma folha em branco, o "era uma vez" já é mais que clichê. Passadézimo...
E assim, a cada passo que se dá, vai completando os espaços vazios. E de acordo atem-se mais em si e no mundo, vão se formando frases e parágrafos. Foi o máximo quando descobri que se colocasse alguém no meio disso tudo e falássemos, construiria um diálogo.
Diálogo, tá aí, palavrinha interessante. Fala de duas pessoas, intercaladas. De forma crescente rumo a algo, ou simplesmente palavras pro nada. Mas nunca sozinho. Retórico. Falar sozinho não é diálogo, é esquizofrenia. Não se tem dois, e personalidades extra não conta.
Nisso se respira, se sente. Preenche e viram-se páginas. Interage-se mais. Ou se fecha, vai do estilo que você decide seguir.
Brinca, ou leva-se tudo a sério demais, em preto e branco igual filme antigo. Alguns até sem som (sem diálogo).
Com passos, gestos, pessoas, diálogos, sentimentos, lembranças, coisas, oxigênio.
Misturando tudo num panelão e deixando ferver por tempo indeterminado, marcado pelo quando você vai durar, constrói-se o texto. Ou melhor, a vida.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Traças...

Acho que consegui um recorde absolutamente novo: criar traças sem nem ao menos tirar do plastiquinho ou cortar a faixa inaugural.

É como se eu fosse um caracol tentando se encaixar na concha nova. Amava tanto meu antigo blog, que como que pega uma gripe sem saber de onde, consegui desamá-lo com uma facilidade voraz. E acho que de tão faminta que a tal voracidade estava, levou junto minha vontade de escrever.
Ok, corrigindo, não fui abandonada pela minha vontade. Ela sim é fiel. Firme, forte, sempre presente. Só me tornei órfã da habilidade de preencher linhas com letrinhas que juntas fazem sentido. Tornei-me estrangeira no meu próprio mundo criado. Muda. Pior que muda, muda e sem mãozinhas pra fazer mímica.
E com essa mesma falta de nexo pra tal desaprendizado, veio uma vontade louca de escrever. Com ou sem sentido. Só estrear o meu já quase finado blog - que eu até havia me esquecido de ter criado.
Talvez essa amnésia quase seletiva seja devido a pressão psicológica que o primeiro post causa. É como a primeira palavra de um bebê. É um tal de 'mã-ãããããã-mããã-ieê', 'pááááá-paaaah-i', 'ààààà-bahhhhh-kaaaa-tih' (?), na cabeça do tadinho que traumatiza e o povo ainda diz não saber porque tem criança que só começa a falar com 3 anos de idade. Vai que erra, aí emudece. Devo estar com medo de soltar a primeira palavra, de ser errada, de ter perdido o tino, e assim, muda [e sem mãozinhas] vou seguindo.